Na entrevista coletiva após a partida entre Grêmio e Bahia, o técnico Renato Portaluppi desabafou sobre os erros da arbitragem. De acordo com o comandante do tricolor gaúcho, o ex-árbitro Jailson Macedo Freitas, presidente da comissão de arbitragem da Federação Baiana, interferiu enquanto o jogo ainda estava em andamento.
O treinador gremista explicou que retirou os jogadores do banco de reservas para demostrar seu descontentamento com a condução do árbitro Bráulio da Silva Machado no decorrer da partida e a maneira como ocorreu expulsão do atacante Diego Costa.
“Eu tirei o time para não ser expulso e ninguém mais fosse expulso. O senhor Jailson Macedo Freitas é o diretor de arbitragem da Federação Baiana. Ele estava onde não poderia estar, do lado do quarto árbitro. O quarto árbitro não viu nada, foi ele (Jailson) que diz que viu o Diego falar alguma coisa. Ele estava num local onde nem poderia estar, e o Diego não falou absolutamente nada. Aí você quer que eu deixe meus jogadores para ser expulso, ou eu mesmo ser expulso? Aí não dá”, afirmou.
Com declarações fortes sobre a arbitragem no brasileirão, Renato foi incisivo nas críticas à CBF. O técnico do tricolor gaúcho declarou que os erros da arbitragem prejudicam o espetáculo do futebol brasileiro.
“Eu estou até calmo para explicar, mas temos que pensar no futebol brasileiro. Até onde a CBF quer que o campeonato ande naturalmente? Ou será que temos que dar mais atenção ao presidente do Botafogo pelas entrevistas dele? Uma pessoa que é diretora de arbitragem da Federação Baiana do lado do quarto árbitro. Ele que apontou e mandou expulsar o Diego”, questionou.
Indignado com toda a situação envolvendo a confusão no final do jogo, Renato alegou que caso os problemas não sejam solucionados vai utilizar uma equipe alternativa no Campeonato Brasileiro.
“Vocês querem que leve o futebol brasileiro a sério? Eu estou aqui por vocês (jornalistas), porque nem deveria estar dando explicações. Se depender do presidente, vai só a molecada disputar o Campeonato Brasileiro. Vamos fazer os pontos necessários e botar os moleques”, complementou.