De acordo com o treinador gremista, o atleta é perseguido pelos veículos de comunicação
As vaias vindo da arquibancada deixaram explícito a insatisfação do torcida em relação ao atacante JP Galvão. A entrada do jogador na partida do Grêmio contra o Palmeiras produziu críticas ao técnico Renato Portaluppi. Embora estivesse vencendo por 2 a 0 a equipe alviverde, o tricolor gaúcho sofreu o empate depois das substituições do treinador durante a partida.
Na entrevista coletiva depois do empate, o comandante da casamata gremista justificou as trocas no time com ingresso do contestado JP Galvão. De acordo com o técnico Renato Portaluppi, o atleta é perseguido pelos veículos de comunicação, o que também gera o descontentamento dos torcedores em razão disso.
“Quando vocês da imprensa tiram com um jogador, ele tem que ir embora do clube. Infelizmente, é isso que vai ter que acontecer com o Galvão. Vai fazer o quê? Não adianta. Quando vocês cismam com um jogador, se o jogador não rende, não adianta. Já tive problemas com outros jogadores aqui, justamente por isso. Faz parte. Vai fazer o quê? É a vida. Quando o jogador não dá certo no clube, tem que seguir seu caminho”, afirmou.
Treinador gremista colocou JP Galvão para segurar a bola no ataque
Embora tenha marcado apenas três gols em 45 partidas pelo Grêmio, o atacante JP Galvão segue sendo uma opção para o técnico Renato Portaluppi. Segundo o treinador do tricolor gaúcho, o atleta tem contrato em vigor com o Grêmio, portanto, será utilizado quando necessário. No entanto, os números e atuações do jogador com a camisa do Grêmio demostram que pouco acrescentam ao time.
“Eu coloquei um atacante, de área, que é o Galvão, para ele segurar, brigar com os zagueiros lá na frente, prender, segurar a bola. Coloquei três zagueiros justamente para não ter perigo da bola aérea. Infelizmente, nós tomamos dois gols. Aí eu tiro o Franco Cristaldo, você quer que eu colocasse quem? Eu estou em um esquema diferente, que eu nem tive muito tempo para treinar e está dando certo. Preciso segurar a bola lá na frente. Eu tinha velocidade com o Galdino e o Gustavinho. Eu precisava de um atacante para brigar. Eles estavam com três zagueiros praticamente. Vou botar quem? Um garoto para brigar com os zagueiros deles?”, disse.