Edilson abre o jogo sobre relação com ex-técnico: “Não me dou até hoje”

Edilson abre o Jogo sobre relação com ex-técnico: "Não me dou até hoje"
Foto: Lucas Uebel, Grêmio FBPA
Edilson abre o Jogo sobre relação com ex-técnico: "Não me dou até hoje"
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Atualizado em: 3 de dezembro de 2024 - 00:18

Glórias e desafetos: A jornada de Edilson

Edilson, ex-lateral-direito que deixou sua marca na história do Grêmio com conquistas memoráveis, compartilhou suas experiências e perspectivas em uma entrevista ao programa “Sem Filtro”, do GZH. O jogador destacou Renato Portaluppi e Tite como figuras centrais em sua carreira, ao mesmo tempo em que abriu o coração sobre os desafios enfrentados sob a gestão de Rogério Ceni no Cruzeiro.

Edilson abre o Jogo sobre relação com ex-técnico: "Não me dou até hoje"
Foto: Lucas Uebel, Grêmio FBPA

Afinidade com Renato e Tite

Durante a conversa, Edilson não poupou elogios a Renato Portaluppi, com quem teve a oportunidade de trabalhar em diversas ocasiões, inclusive no Grêmio e no Athletico. “Os melhores foram o Renato, por tudo que aconteceu comigo. Eu trabalhei umas quatro vezes com o Renato. Teve uma no Athletico que durou três meses. Ele fala para mim: ‘50% do que tu tem é meu’. Ele tem um ponto muito importante na minha vida. Ganhei e conquistei com ele, é meu amigo, foi um paizão”, expressou Edilson, ressaltando a importância de Renato em sua trajetória.

Edilson abre o Jogo sobre relação com ex-técnico: "Não me dou até hoje"
Foto: Lucas Uebel, Grêmio FBPA

Sobre Tite, Edilson destacou o amadurecimento tático e de liderança que experimentou sob sua tutela, especialmente durante sua passagem pelo Corinthians. “O outro é o Tite. Eu já estava um jogador mais pronto do que antes, mas amadureci muito na questão tática, na liderança, para depois chegar no Grêmio. Sempre tentam falar mal, ainda mais quando estava na Seleção, mas ele sempre olhou no meu olho e foi correto comigo”.

Conflitos com Rogério Ceni

A entrevista tomou um tom mais sério ao abordar a relação conturbada entre Edilson e Rogério Ceni, especialmente durante o período em que ambos estiveram no Cruzeiro. Edilson relembrou a chegada de Ceni ao clube, marcada por expectativas que rapidamente se transformaram em desapontamento. “Não me dei bem e não me dou até com o Rogério Ceni. Como jogador, foi um dos maiores goleiros da história do Brasil, é o maior ídolo da história do São Paulo e tenho respeito muito grande pela história dele no futebol. Mas, na chegada dele para treinar o Cruzeiro, eu não me dei bem com ele”.

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Foto: Lucas Uebel, Grêmio FBPA

O ex-lateral do Grêmio detalhou um episódio específico que exemplifica as tensões entre ele e Ceni, ocorrido antes de um jogo decisivo contra o Internacional pela Copa do Brasil. A decisão de Ceni de improvisar um jogador na posição de Edilson, somada a declarações públicas sobre a necessidade de rejuvenescer o elenco, culminou em um afastamento irreconciliável. “Tomamos um vareio do Inter e no outro dia, já em BH, eu não conseguia nem olhar para ele nem ele para mim”.

Entre ídolos e rivalidades

A trajetória de Edilson reflete não apenas suas conquistas no campo, mas também as complexidades das relações no futebol. Suas palavras oferecem uma janela para os altos e baixos da carreira de um jogador, marcada tanto por momentos de glória ao lado de treinadores como Renato e Tite, quanto por desafios e desentendimentos, como os vividos com Rogério Ceni no Cruzeiro.

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