Diante de uma vitória consistente do Grêmio por 2 a 0 contra o Athletico-PR, o técnico Renato Portaluppi minimizou as críticas aos seus comandados. De acordo com o treinador gremista, as criticas ao time nas últimas semanas foram exageradas.
Embora as atuações ruins nas derrotas na Libertadores e na partida contra o Vasco, Renato pontuou a extenuante sequências de jogos ressaltando que a equipe tem suas limitações.
“Vocês colocam o momento como conturbado. O momento do Grêmio é ótimo. Há 10 dias o Grêmio foi hepta. Entramos para história. Concordo que precisamos melhorar. Perdemos um jogo da Libertadores que não podíamos em casa, na estreia perdemos. Da noite para o dia o Grêmio é o City ou Barcelona, que não pode perder. O Grêmio não tem plantel para ser campeão do mundo. Tropeços vão acontecer. O que eu peço ao torcedor é calma”, afirmou o treinador gremista.
Renato cita calendário apertado na temporada para um elenco curto
Citando exemplos de outros clubes no futebol brasileiro, o técnico Renato Portaluppi sublinhou o tamanho reduzido do elenco para as competições que o Grêmio tem na temporada. Segundo o comandante do tricolor gaúcho, o calendário é muito apertado.
“Não é só o Grêmio que tropeça. Se a cada vez que tiver derrota a torcida pegar no pé de A, B ou C. Eu não posso ser um gênio, se bem que sou às vezes. A cada três dias, como colocar o mesmo time pra jogar? Por não ter poupado eu perdi dois ou três. O Grêmio não tem um plantel que se dá ao luxo de colocar dois times pra colocar em campo”, justificou.
Elogios do comandante pela boa atuação do time
Sobre a vitória contra o Athletico-PR, Renato Portaluppi enalteceu a postura do Grêmio na partida. O técnico gremista também revelou que conversou com os jogadores no vestiário.
“Hoje pegamos uma carne de pescoço, time difícil de ser batido. Time muito bom. O Grêmio, apesar dos desfalques, jogou muito bem. Competiu. Criamos situações. Em momento algum tivemos prejuízo. A defesa não tomou gol. Fiquei satisfeito com o desempenho. Competimos, coisa que não fizemos no jogo da Libertadores. Não vou falar o que a gente fala lá dentro. Mas a gente conversa com os jogadores. Tenho um grupo, não um time. Quem entrou deu conta do recado”, disse.
