O técnico Renato Portaluppi comentou sobre as dificuldades que o Grêmio vem enfrentando fora de campo
O treinador do tricolor gaúcho comentou sobre as dificuldades que o Grêmio vem enfrentando fora de campo
Entrando em campo pressionado pelos resultados ruins, o Grêmio venceu por 3 a 1 o Operário-PR e alcançou a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Embora o adversário não seja parâmetro e o técnico Renato Portaluppi tenha poupado alguns titulares, o tricolor gaúcho fez a lição de casa e superou a equipe paranaense sem grandes sustos. Os atacantes Pavón, Galdino e Gustavo Nunes marcaram os gols gremistas na partida.
Na entrevista coletiva depois do resultado positivo, o técnico Renato Portaluppi comentou sobre as dificuldades que o Grêmio vem enfrentando fora de campo. O comandante do tricolor gaúcho também ressaltou que as lesões de jogadores importantes no plantel têm prejudicado o clube.
“O adversário vem sabendo que não vai jogar na Arena e ele já cresce. Já começa por aí. A gente tem o apoio sempre maciço de 30, 40, 50 mil pessoas na Arena e muitas vezes o campo lá está bom. Eu não tenho atacante de área. Milagre também ninguém faz. Ou as pessoas enxergam ou fica difícil. Meu time joga para frente, busca a vitória. No momento em que você não tem esse jogador fica difícil”, afirmou.
FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Renato exalta empenho para alcançar a classificação na Copa do Brasil
O treinador gremista destacou que esse mesmo grupo de jogadores fez uma boa campanha no brasileiro do ano passado e que conquistou títulos e classificações recentemente. De acordo com o técnico Renato Portaluppi, o tricolor gaúcho vai pegar confiança para sair da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro o quanto antes.
“O Grêmio ganhou um título, conseguiu duas classificações nas competições que está disputando. Agora, a gente sabe da nossa responsabilidade e que precisa melhorar no Brasileiro O mais importante foi a classificação e isso devolve a confiança para o grupo todo. Poderíamos ter jogado melhor, temos que agradecer o Caxias por ter emprestado o estádio, mas o campo está bem desgastado e isso dificulta o trabalho. Agradecer ao torcedor que veio no frio em um domingo de manhã. Temos que melhorar também no Brasileirão e aos pouquinhos as vitórias vão vir. Hoje tivemos a calma mesmo sofrendo o empate e os gols deram tranquilidade para a equipe”, disse.
FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Portaluppi comenta cobrança no vestiário do Grêmio
Salientando que o Grêmio tem todas as condições para subir na tabela de classificação do brasileirão, o técnico Renato Portaluppi explicou a utilização do termo “vergonha na cara” na coletiva do jogo contra o Cruzeiro. Segundo o comandante da casamata gremista, os jogadores estão incomodados com a situação do clube. O treinador do tricolor gaúcho sublinhou que são vários fatores que explicam o baixo desempenho do time em campo.
“A vergonha na cara é de todos nós. Nós temos quase 10 milhões de torcedores, que sustentam o clube e nos apoiam. Eles podem nos vaiar. Mas a cobrança nossa é em todo mundo. Não podemos estar nesta situação no Brasileirão, apesar de tudo que estamos passando. O único clube que não joga em casa é o Grêmio. A Arena é muito forte pra nós. Passamos 40 dias longe, mas isso ninguém quer saber. Agora, o empenho em campo tem que ser de todo mundo. Não estamos gostando da nossa situação”, justificou.
FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Renato esclarece mudanças na escalação
O técnico Renato Portaluppi também comentou sobre as mudanças na escalação para a partida do Grêmio contra o Operário-PR. De acordo com o treinador do tricolor gaúcho, além das longas viagens que o clube precisa fazer, os atletas sentem o desgaste físico com a forte sequência de jogos.
“As trocas foram pelo desgaste. São muitos jogos. Ou tiro ou o jogador arrebenta. Tem jogo a cada três dias. Lá atrás, eu perdi o Diego Costa. Eu sabia que ele sofreria com o desgaste. O mesmo com o Cristaldo. Ele sentiu uma lesão mínima, mas sentiu, justamente por causa do desgaste. Eu tenho essas informações. Não serei burro de tirar um jogador que está jogando bem e correndo. As decisões que eu tomo são sempre em prol do grupo. Os jogadores são humanos. Ficaram viajando para cima e para baixo durante 40 dias. A preparação física do Grêmio é bem feita. A maioria dos jogadores corre de 10 a 11 quilômetros.”, alegou.
