O técnico Renato Portaluppi concedeu entrevista ao jornalista Diogo Rossi
Devido aos problemas climáticos que assolam o Rio Grande do Sul desde o inicio do mês de maio, o Grêmio não teve condições de disputar as últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Diante dessa situação, a CBF decidiu pela paralização total da competição apenas na última quarta-feira (15/04).
Perante as dificuldades de deslocamento enfrentadas pelo tricolor gaúcho, o técnico Renato Portaluppi concedeu uma entrevista ao jornalista Diogo Rossi sobre o assunto. De acordo com o treinador gremista, a demora sobre a decisão de interrupção do brasileirão não ajudou diante dos problemas que o clube gaúcho está enfrentando.
SOS Rio Grande do Sul
Confira os pontos de coleta estabelecidos pelo Grêmio:
Estádio Olímpico: Largo Patrono Fernando Kroeff, nº 1, das 9h às 18h;
Hotel do Grêmio (Park Plaza Moinhos): Rua Dr. Timóteo, 577, aberto 24 horas;
CT Feminino: Av. Farroupilha, 8001 – São José, Canoas, na Capela da Ulbra e prédio 55 (Educação Física), das 7h às 21h30.
“A paralisação do Brasileirão era uma obrigação, já tinha que ter parado há muito tempo. Mas é que só duas rodadas, pra gente, não adianta muito. A gente só joga no dia 29, pela Libertadores, vamos voltar sem ritmo, mal das pernas e os caras estão jogando. Tinha que ter parado mais tempo.”, disparou o treinador gremista.
Sobre a inevitável troca de sede do Grêmio para o estado de São Paulo, o técnico Renato Portaluppi argumentou que a escolha se deve pela logística e estrutura de treinamentos no CT do Corinthians. Segundo salientou o treinador gremista, a equipe não queria sair do Rio Grande do Sul, porém, não existia outra alternativa.
“Treinar em São Paulo, a gente tinha que treinar em algum lugar. No momento, foi o melhor local que nós encontramos, no CT do Corinthians e em Curitiba eu pedi para jogar lá por que o campo é bom e é um estado que a torcida do Grêmio tem torcida lá. A gente tem torcida em Santa Catarina… se alguém de Porto Alegre quiser ir pra lá, é a cidade mais perto. Se a gente pudesse juntar a nossa torcida, pois a gente vai precisar dela. Não tem outro meio, eles nos obrigam a jogar a Libertadores e a gente precisa treinar, não queríamos sair do Rio Grande do Sul, mas como que vai fazer? A melhor opção foi essa.”, afirmou o técnico do tricolor gaúcho